Deu no jornal

"O poeta Alexandre Marino, mineiro radicado em Brasília, é um incansável batalhador pela literatura brasileira, nas mais diversas frentes. Autor de quatro livro de poesia — o último deles Arqueolhar, pela LGE, em 2005 —, acaba de lançar um novo projeto: o volume Poemas por amor, por sua Varanda Edições (80 páginas). (...) São 31 poemas escritos nos últimos 10 anos, todos dedicados a sua mulher, todos possuidores de forte veia lírica. O sentimento amoroso, para Marino, compõe com qualquer tema, seja o futebol, seja uma gripe, seja o ato de descascar uma laranja. Na poética do autor, palavras e imagens servem ao poema com naturalidade, sem afetação. O resultado envolve e comove, como só o sentimento amoroso verdadeiro é capaz."

Simpáticas palavras de Clara Arreguy no caderno Pensar do Correio Braziliense deste sábado, 21 de abril, sobre o novo livro deste escriba.

Poemas por amor

Poesia para celebrar o amor - este é o propósito de Poemas por amor, volume que reúne versos escritos ao longo dos últimos 10 anos por este escriba. É um livro especial, todo dedicado a Nádia, musa e companheira, e terá uma trajetória fora do convencional. Não irá para as livrarias - o autor fará com que chegue às mãos dos bons leitores. Alguns já o receberam. Outros o receberão em breve. O poeta espera apenas que "abra-se este livro com reverência", como pede Anderson Braga Horta no texto da contracapa. Boa leitura!

Homenagem sim, mas...

O poeta Fernando Mendes Vianna, falecido em setembro do ano passado, será homenageado pela Secretaria de Cultura do DF na próxima quinta-feira, 5, às 19h, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília.

Fernando merece todas as homenagens que lhe fizerem. Poeta de alta estirpe, original, erudito, grande amigo, figura iluminada. Autor de obra extensa, expressiva, traduzida para vários idiomas, saiu do Rio de Janeiro e veio morar em Brasília na década de 60. Seu último livro foi Rosa Anfractuosa, publicado pela Thesaurus.

Homenagear Fernando, isso está certo. O que está errado é marcar essa homenagem para esta quinta-feira, véspera de sexta-feira da Paixão, data que, por razões óbvias, é inadequada para qualquer evento, ainda mais uma homenagem a um poeta. Outro fato estranho é que os convites estão circulando entre amigos de Fernando, mas não há qualquer informação oficial no sítio da Secretaria de Cultura.

Além disso, a Biblioteca Nacional de Brasília é um prédio oco - quatro meses após sua "inauguração", não possui qualquer acervo, absolutamente nenhum livro. Foi mandada construir por um político semi-analfabeto, o ex-governador Joaquim Roriz, e inaugurada por um indivíduo que detesta livros, o presidente Lula. Embora seu projeto seja de um gênio da arquitetura, Oscar Niemeyer, dizem que o prédio é inadequado para o fim proposto, devido à incidência do sol. Bem, quanto mais demorarem a colocar esse prédio para funcionar, mais disse-me-disse.