Notícias de Belô!!


Na última segunda-feira, 24, eu e Luís Turiba lançamos em Belo Horizonte nossos livros Arqueolhar e Bala. O evento foi realizado na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes, local nobre da capital mineira, com realização do Projeto Sempre um Papo. Um bom público, presença de bons amigos, novos e velhos, uma ótima conversa sobre poesia, ilustrada pela leitura de alguns dos poemas dos livros.

Este escriba faz questão de agradecer aos que compareceram e adquiriram os livros, dando um voto de confiança ao nosso trabalho; ao pessoal da imprensa cultural de BH, especialmente do Estado de Minas, Diário da Tarde, Hoje em Dia e O Tempo, além das rádios Guarani e Itatiaia, que nos concederam generosos espaços, e à equipe da AB Comunicação, especialmente Afonso Borges, que realizam um importante trabalho de divulgação da literatura não apenas em Minas, mas também em Brasília e outras capitais.

Nos próximos dias, especialmente na próxima semana, publicarei neste espaço algumas fotos do evento e contarei alguns lances. Peço aos arqueonautas só um pouquinho de paciência...

O palhaço, em 2 tempos!


Aí está um dos personagens principais do Arqueolhar, o palhaço Aço. Da forma como foi encontrado num antigo armário, dentro de um porão, em 2001 (foto colorida)... E na plenitude de sua forma, 48 anos atrás, dentro do chiqueirinho do garoto (ao fundo).

"Arqueolhar" e "Bala" em Belô!

Na próxima segunda-feira, eu e Luís Turiba dividiremos a mesa de debates do Projeto Sempre um Papo em Belo Horizonte para lançar nossos livros - Arqueolhar e Bala. Nosso objetivo é falar sobre a poesia como linguagem no mundo contemporâneo e a importância desse meio de expressão na vida de cada um. Na oportunidade, lançaremos um manifesto de apoio à volta da Bienal Internacional de Poesia, lançada em 1998 e da qual nós dois participamos. Contamos com a presença de leitores, escritores e todos os interessados em poesia! Será na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes, a partir das 19h30.

Deu no Jornal do Brasil:

Trecho da matéria de Ronaldo Cagiano publicada no Caderno B do Jornal do Brasil, domingo passado (16/10), sob o título Um poeta que crê na força da linguagem:

"A ousadia em Arqueolhar não é jogo arquitetônico ou visual, mas o poder de transfiguração da palavra a partir de antigos referenciais, voltados para a verdadeira comunicação da arte, permitindo inovar e renovar dentro da própria tradição.

Nas escavações desse mundo que ficou para trás e se insinua como um ricochete no inconsciente - e aqui reside o sentido arqueológico de seu olhar -, o autor não postula uma reverberação saudosista ou um refluxo nostálgico, mas tematiza poeticamente experiências importantes para sua formação humana e intelectual, encetando um diálogo entre tempos e espaços distintos.

O mergulho nesse ''oceano de fantasias'' transforma-se em catarse e oferece momentos de verdadeira epifania, ao mesmo tempo em que a evocação do passado constitui-se em pano de fundo para uma leitura existencial e a compreensão da relação do homem com o seu meio e sua gente."

A matéria está publicada na íntegra no Sítio do Alexandre Marino e foi reproduzida no site da Livraria Cultura, na página de informações sobre Arqueolhar. Para visualizá-la, basta digitar "arqueolhar" na busca por um título, e ao aparecer o livro clicar na capa.

Lançamento em BH


Projeto Sempre um Papo. Dia 24 de outubro, segunda-feira, a partir de 19h30, na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes. Ao lado de Luís Turiba, que lançará o seu Bala. Conversaremos sobre poesia, jornalismo e outros temas afins.

Escritores desaparecidos!

Guido Heleno sumiu. Alguém sabe do paradeiro de Guido Heleno? A última vez que foi visto trajava um chapéu de feltro cor de areia, com uma fita multicolorida envolvendo a copa. O chapéu era tão vistoso que as testemunhas não souberam dar informações precisas sobre o restante do traje do Guido, a cor da camisa, o modelo da calça. As testemunhas confirmaram que Guido passou pelo Café Martinica na noite do lançamento do livro Arqueolhar. Ele entrou na fila, recebeu a dedicatória, ficou mais alguns minutos e desapareceu.

Guido Heleno é talvez o mais antigo amigo que tenho em Brasília. Eu o conheci em Belo Horizonte, apresentado pelo Antônio Barreto, outro que não tem dado notícias, mas já morava em Brasília quando vim para cá, em 1982. O primeiro livro dele que li foi o Pássaro de Luz, pequeno mas denso livro de poemas publicado naquele mesmo ano e que releio de vez em quando. Seu conto Sax noite a dentro, que faz parte da Antologia do Conto Brasiliense (Projecto Editorial, 2004), é um achado. Guido já publicou muitos livros infanto-juvenis, vários deles em parceria com o desenhista Jô Oliveira. Guido provavelmente está preparando alguma surpresa. Faz tempo que não publica nada.

Outro desaparecido é o Jason Tércio, autor de um belo romance sobre a vida dos brasileiros em Londres, num tempo em que a polícia londrina não assassinava brasileiros - Pão de queijo em Hyde Park, título que numa edição posterior ele mudou para A pátria que me pariu. O caso desse é ainda mais misterioso, porque ele voltou para Brasília depois de morar alguns anos no Rio de Janeiro, onde escreveu e organizou vários livros sobre o cronista Carlinhos Oliveira. É duplamente desaparecido.

Tércio também estava no Martinica naquela noite, e foi visto em animada conversa com Guido Heleno. Tércio é outro de meus mais antigos amigos de Brasília, e permaneceu nessa condição mesmo na época em que, durante acaloradas discussões, defendia com unhas e dentes o voto em Lula, que deu no que deu. Tércio me foi apresentado pelo Menezes y Moraes, mas esse é desaparecido nato. Não costuma aparecer nem em lançamentos de livros, e pelo jeito vai continuar assim
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Livraria Cultura

Além das livrarias citadas no post "Pontos de venda em Brasília", o Arqueolhar também pode ser adquirido na Cultura do Casa Park. Dessa forma, o livro fica disponível para todo o Brasil pelo site da Livraria Cultura (www.livrariacultura.com.br). É uma opção para quem estiver fora de Brasília, embora esteja prevista a sua distribuição por uma ampla rede de livrarias.