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Em 2005 publiquei o livro Arqueolhar, em que estabeleço um diálogo entre o homem maduro (pleno de convicções e incertezas) e o menino que fui. Selecionei 40 poemas entre os que havia escrito ao longo de quatro anos, em interessante exercício de memória, estimulada por constantes viagens à minha cidade natal, Passos (onde vivi até os 17 anos), e por grande número de fotografias que fiz de pessoas, lugares e objetos que tivessem qualquer conexão com minha infância. Por todo o exercício de criá-lo, e por representar a presença eterna daquela criança, Arqueolhar é um livro que amarei sempre.
Li com surpresa e orgulho o texto que o escritor e crítico Antonio Olinto, da Academia Brasileira de Letras, escreveu sobre este livro: "...[Arqueolhar], num desdobramento de temas, numa experimentação verbal própria, numa retração de sons e numa explosão silábica cheia de significados, atinge um nível de poesia que o situa entre o que de melhor tem o verso brasileiro no momento. (...) Não hesito em colocar Alexandre Marino, com este Arqueolhar, entre os grandes poetas do Brasil."