[poema] A PALHA DA MEMÓRIA

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Eu tinha dois anos de idade quando Aço, o palhaço, entrou na minha vida. Foi um presente de Natal inesquecível. Ele me reapareceu em 2004, quando eu preparava meu quarto livro, Arqueolhar, com poemas que lançavam um olhar sobre minha infância. Encontrado dentro de um armário no porão da velha casa de Passos, virou capa do livro e foi homenageado no poema A palha da memória

[poema] CLAUSTROFOBIA

 

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Este poema, publicado em meu sétimo livro, Hiatos (Ed. Patuá, SP, 2017), já prenunciava o clima de sufoco que atinge o ápice nestes anos de governo destruidor, assassino, genocida. Neste clima cada vez mais claustrofóbico, lancemo-nos também à poesia - os fascistas não suportam a poesia, e esta é uma boa razão para mantê-la acesa. 


[poema] OS VASTOS HORIZONTES DO MEU SILÊNCIO

 

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Os vastos horizontes do meu silêncio foi publicado em meu sétimo livro de poemas, Hiatos, lançado em 2017 pela Editora Patuá (SP). Este é um dos poemas que respondem a uma pergunta que sempre me fiz: é possível vislumbrar o meu caminho na poesia?