O poeta Fernando Mendes Vianna, falecido em setembro do ano passado, será homenageado pela Secretaria de Cultura do DF na próxima quinta-feira, 5, às 19h, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília.
Fernando merece todas as homenagens que lhe fizerem. Poeta de alta estirpe, original, erudito, grande amigo, figura iluminada. Autor de obra extensa, expressiva, traduzida para vários idiomas, saiu do Rio de Janeiro e veio morar em Brasília na década de 60. Seu último livro foi Rosa Anfractuosa, publicado pela Thesaurus.
Homenagear Fernando, isso está certo. O que está errado é marcar essa homenagem para esta quinta-feira, véspera de sexta-feira da Paixão, data que, por razões óbvias, é inadequada para qualquer evento, ainda mais uma homenagem a um poeta. Outro fato estranho é que os convites estão circulando entre amigos de Fernando, mas não há qualquer informação oficial no sítio da Secretaria de Cultura.
Além disso, a Biblioteca Nacional de Brasília é um prédio oco - quatro meses após sua "inauguração", não possui qualquer acervo, absolutamente nenhum livro. Foi mandada construir por um político semi-analfabeto, o ex-governador Joaquim Roriz, e inaugurada por um indivíduo que detesta livros, o presidente Lula. Embora seu projeto seja de um gênio da arquitetura, Oscar Niemeyer, dizem que o prédio é inadequado para o fim proposto, devido à incidência do sol. Bem, quanto mais demorarem a colocar esse prédio para funcionar, mais disse-me-disse.
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