[poema] HIATO

No dia 12/12/12, há exatos 10 anos, o cirurgião Fábio Jatene me abria o peito, retirava meu coração e fazia a substituição de uma válvula, que já não cumpria sua função. Pode ser assustador, mas foi o que aconteceu. 

Daquela experiência, vivida no hospital HCor, em São Paulo, surgiram muitas histórias e muitos poemas, alguns dos quais fazem parte do livro Hiatos, que publiquei em 2017. O poema que se lê aqui é um deles. 

O Dr. Fábio Jatene é um dos seres humanos mais admiráveis que conheci. Ele é personagem importante de uma longa história que tem, e teve, outros personagens importantes, como Dr. José Carlos Quinaglia, de Brasília, que esteve ao meu lado durante quase 30 anos, até que a covid o levou para outras dimensões. 

Eu costumo dizer que um ser humano tem sempre várias idades. A minha válvula mitral, por exemplo, só viveu 56 anos. Eu estou vivo, saudável e levando vida plenamente normal graças à Ciência. 

[crônica] A ALMA DA CIDADE

 
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Minha coluna quinzenal no jornal Folha da Manhã, de Passos (MG), publicada na última sexta-feira (18/11/2022). O texto trata de minha experiência de voltar à cidade depois de 4 anos, para participar da Feira Literária (Flipassos). Homenagem, lançamento de livro e encontros especiais com crianças de escolas infantis. Para ficar na memória. Boa leitura! 

[crônica] VERDADES E MENTIRAS

 
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Minha coluna quinzenal publicada no jornal Folha da Manhã, de Passos (MG), na sexta-feira, 21/10. Boa leitura. 

[livro] TERRA SANGRIA


 Apresento Terra Sangria
, meu oitavo livro, com certeza o mais importante. Não só por espelhar a maturidade de um projeto pessoal, mas pelo que sua escrita representou para mim nos últimos anos. Em 2019, eu pensava que não haveria mais lugar para a esperança, mas à medida que o escrevia eu compreendia que a vida segue. E isso era a esperança, mesmo que não a vislumbrasse. A poesia ajudou-me a sobreviver nesses tempos sombrios. 

Terra Sangria é uma metáfora. Não reporta aquilo que, embora já vivido, ainda não pode ser medido com precisão. Terra Sangria é a poesia que colhi nos destroços, da mesma forma que aspiramos o perfume das flores queimadas. 

Alguns poemas podem ser lidos no Instagram (@alexandre.marino.poeta) e há outras informações aqui: https://linktr.ee/alexandremarino.

O livro, com apresentação de Maria Valéria Rezende e prefácio de Mariana Ianelli, já está à venda no site da Editora Penalux

[poema] ANOTAÇÕES PARA UM EPITÁFIO

 
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Criado durante os últimos três anos, Terra Sangria é o oitavo livro de poemas deste autor, e carrega a tensão de um período de pesadelo. O livro está em lançamento e já pode ser adquirido no site da Editora Penalux. Em breve, serão realizados eventos de lançamento em Belo Horizonte e Brasília. 
Anotações para um epitáfio é um dos poemas do livro. 

[crônica] O CÉU QUE DESABA

 
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Minha crônica quinzenal no jornal Folha da Manhã, de Passos (MG), publicada nesta sexta-feira (9/9/2022). Boa leitura! 

[poema] ESTE HOMEM

 
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Eu poderia dizer centenas de coisas sobre meu pai... Este poema é apenas a síntese de uma pequena parte. 
Poema publicado em meu livro Hiatos (Ed. Patuá, 2017). 

[crônica] CONTRA O VENTO

 
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Crônica publicada na sexta-feira, 12/8, em minha coluna na Folha da Manhã de Passos (MG). Boa leitura!

[poema] ENTRE AS CORTINAS

 
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Meu novo livro de poemas, Terra Sangria, chegará em breve aos leitores. Entre as cortinas é mais uma pequena mostra do livro. Este poema, em especial, dialoga com a pintura do artista norte-americano Edward Hopper, embora não pretenda descrever a cena do quadro que, de certa forma, o inspirou. Alguns dos poemas de Terra Sangria foram criados durante o período de confinamento pela pandemia, quando fiz alguns mergulhos na obra de Hopper, bem sintonizada com o clima daquele momento. 

[crônica] ISADORA EM ABBEY ROAD

 
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Crônica quinzenal, publicada na sexta-feira, 29/7, na Folha da Manhã, principal jornal de Passos (MG). 

[poema] RUÍNAS DAS RUÍNAS

 
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O poema Ruínas das ruínas é mais uma amostra de meu novo livro, Terra Sangria, que será publicado em breve. O livro foi criado quase em sua totalidade durante o período trágico que o país vive desde 2019, quando foi dominado por um governo fascista, a que se seguiu outra tragédia, a epidemia de coronavírus - ambos feitos um para o outro. Terra Sangria é o relato poético de uma sobrevivência em meio ao caos. 

[crônica] NA BEIRA DA ESTRADA

 
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Coluna quinzenal publicada pelo jornal Folha da Manhã, de Passos (MG). Boa leitura!

[poema] O PIANO

 

Este poema faz parte de meu livro Exília, publicado em 2013 pela Dobra Editorial. O livro foi criado com o apoio da Bolsa Funarte de Criação Literária, numa época em que o governo brasileiro apoiava e patrocinava a criação artística.

A imagem é do fotógrafo francês Romain Thiery, aficcionado em pianos abandonados e edifícios em ruínas. Autor do livro de fotografias Requiem pour pianos, disponível em seu site romainthiery.fr. Seu perfil no Instagram é uma das mais interessantes coleções de fotos daquela rede social. Thiery já publicou nos jornais The Guardian, Der Spiegel, El Pais, Daily Mail, entre outros.