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Eu tinha dois anos de idade quando Aço, o palhaço, entrou na minha vida. Foi um presente de Natal inesquecível. Ele me reapareceu em 2004, quando eu preparava meu quarto livro, Arqueolhar, com poemas que lançavam um olhar sobre minha infância. Encontrado dentro de um armário no porão da velha casa de Passos, virou capa do livro e foi homenageado no poema A palha da memória.
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